Empresas se preparam para a era do 4G dos smartphone
Carolina Pereira (cpereira@brasileconomico.com.br) - ig.com.br
Fabricantes planejam lançamentos compatíveis com nova tecnologia e disputam preferência do consumidor.
As operadoras que saíram vencedoras do leilão do 4G, Vivo, Tim Oi e Claro, terão até abril de 2013 para disponibilizar suas redes nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, que acontece no Brasil no ano que vem.
Com isso, as fabricantes de smartphones se preparam para disponibilizar modelos de celulares compatíveis com a nova tecnologia.
Quem saiu na frente no Brasil foi a Motorola, com o anúncio do smartphone Razr HD, em setembro. O modelo foi o primeiro com tecnologia 4G a ser lançado no país e tem preço sugerido de R$ 1,7 mil nos planos pré-pagos (sem contrato com a operadora).
Esta é uma das apostas para bater de frente com concorrentes como Samsung e Apple.
Na época do lançamento, o vice-presidente da empresa, Sergio Buniac, afirmou que um em cada três aparelhos compatíveis com 4G vendidos nos Estados Unidos, é da Motorola.
Depois disso, a Samsung também se apressou em lançar a versão 4G do Galaxy S III no país, na semana passada, e outras fabricantes como Nokia e Sony Mobile planejam lançamentos para o ano que vem. No caso da Nokia, dois modelos estão previstos para o primeiro trimestre: o Lumia 920 e 820.
"Algumas operadoras já começaram a lançar seus serviços de 4G e no ano que vem veremos um crescimento maior. Porém, no começo a demanda ainda não será grande", diz Vinícius Costa, gerente de produtos da Nokia.
No caso da fabricante finlandesa, os lançamentos marcam, além da compatibilidade com o 4G, a chegada do sistema operacional Windows Phone 8 ao país, que é a grande aposta da empresa para se diferenciar no mercado mundial de smartphones.
Atualmente, a Nokia não figura entre as cinco principais fabricantes de smartphones do mundo em participação de mercado, ranking composto por, nesta ordem, Samsung, Apple, RIM, HTC e Huawei, segundo levantamento do Gartner de novembro.
"Acreditamos na parceria com a Microsoft, que cria uma terceira opção não só de sistema operacional mas também de aplicativos", diz Costa.
Foco em serviços
Outra companhia que quer pegar carona no 4G para impulsionar sua receita na área de smarthpones é a Sony Mobile. A companhia, que tem ao menos cinco modelos compatíveis com 4G lançados no mundo, ainda não tem data para fazer lançamentos no Brasil, mas deve trazer ao país a estratégia focada em serviços.
Em outros mercado, a Sony aproveita a presença da tecnologia 4G, que propicia mais velocidade na conexão, para vender serviços como pacotes de download de música e vídeo aos usuários.
"Quem utiliza 4G está mais aberto a serviços de conteúdo, não é um usuário médio", afirma Ana Ana Peretti, diretora de marketing da Sony Mobile.
Mercado
O interesse das fabricantes em ter mais modelos de smartphones disponíveis segue a tendência de crescimento deste mercado. Segundo a IDC, serão vendidos 25 milhões de smartphones em 2013, diante de 16 milhões neste ano.
De acordo com a consultoria, o preço médio dos celulares inteligentes deve atingir R$ 712,5 em 2013, queda de 5% em relação ao valor deste ano, de R$ 750. Se multiplicarmos o valor médio pela estimativa de vendas, este mercado tem potencial para movimentar R$ 17,81 bilhões no próximo ano, valor que chama a atenção das fabricantes presentes no país.
Os dispositivos abaixo de R$ 700, no entanto, ainda são a maioria nas vendas no Brasil e representam 64% do total de smartphones comercializados no terceiro trimestre deste ano, ainda de acordo com a IDC.
Professor Paulo
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 18 de março de 2012
CNTE comemora sucesso da greve nacional

"Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição", avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério da Educação (MEC). "É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido".
De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator de correção. "Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso", afirma.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Celulares da Cidade de São Paulo Terão 9 dìgitos em julho de 2012

Ao ligar para um número dessa região após esse dia, as ligações que ainda usarem 8 dígitos serão completadas automaticamente. Mas a Anatel avisa que gradualmente deixará de oferecer o redirecionamento automático e vai passar a avisar, com uma gravação, do novo dígito. Não há uma data determinada para o período de transição.
domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Plebiscito sobre divisão do Pará é marcado para 11 de dezembro
TSE estima em R$ 5 milhões o custo da votação. Os paraenses têm até o dia 11 de setembro para regularizar sua situação e votar. O plebiscito sobre a divisão do Pará em mais outros dois Estados (Carajás e Tapajós) será realizado no dia 11 de dezembro, das 8h às 17h. A data da votação foi definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 30 de junho.
Se proposta for aprovada, o Pará vai ser o menor dos três Estados que vão surgir da sua divisão.Pelo calendário definido pelo TSE, dia 2 de setembro é a data limite para que integrantes da Assembleia Legislativa do Pará, Câmara de Deputados e do Senado se manifestem por integrar uma das frentes do plebiscito (contra ou a favor da criação dos dois Estados). O registro das duas frentes deve ser protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
domingo, 3 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
No Japão, rede 4G oferecerá conexão de 1 Gbps
A maior empresa de telecomunicações do Japão anunciou um novo tipo de rede móvel capaz de trafegar dados a velocidades de até 1 Gbps.
De acordo com comunicado da telecom NTT DoCoMo, a nova rede 4G é uma evolução das redes LTE (Long Term Evolution) chamada de “LTE Advanced”. A companhia afirma que, em testes de laboratório, notebooks com modem específico conseguiram fazer download a velocidades de 1 Gbps. Já os testes de upload ficaram em 200 Mbps.
O LTE Advanced, diz a tele japonesa, usa métodos de empacotamento de dados mais sofisticados para permitir o avanço no tráfego de informações.
A empresa decidiu revelar seus testes com o LTE Advanced hoje pois nesta data recebeu permissão das autoridades locais para instalar antenas nos arredores de Tóquio e testar a “super rede móvel” com consumidores comuns. A estimativa da companhia é investir US$ 1,2 bilhão até outubro na construção de uma rede LTE Advanced que cubra parte da capital japonesa e as cidades de Yokosuka e Sagamihara.
Atualmente, a própria NTT DoCoMo comercializa pacotes de 37 Mbps em suas redes LTE de primeira geração. Se os testes forem bem sucedidos, é provável que o LTE Advanced ganhe espaço não só no mercado japonês, mas também em outras regiões que usam o LTE de primeira geração ou ainda a tecnologia HSPA, muito popular nos Estados Unidos e também nos serviços de 3G comercializados no Brasil.
A própria NTT DoCoMo, no entanto, foi cautelosa no anúncio ao dizer que nos testes de laboratório feitos até hoje a tecnologia só apresentou bom desempenho quando acessada por, no máximo, 5 mil usuários simultâneos.
O desafio da empresa agora é repetir as altas velocidades com grande volume de dispositivos conectados.
Felipe Zmoginski, de INFO Online
De acordo com comunicado da telecom NTT DoCoMo, a nova rede 4G é uma evolução das redes LTE (Long Term Evolution) chamada de “LTE Advanced”. A companhia afirma que, em testes de laboratório, notebooks com modem específico conseguiram fazer download a velocidades de 1 Gbps. Já os testes de upload ficaram em 200 Mbps.
O LTE Advanced, diz a tele japonesa, usa métodos de empacotamento de dados mais sofisticados para permitir o avanço no tráfego de informações.
A empresa decidiu revelar seus testes com o LTE Advanced hoje pois nesta data recebeu permissão das autoridades locais para instalar antenas nos arredores de Tóquio e testar a “super rede móvel” com consumidores comuns. A estimativa da companhia é investir US$ 1,2 bilhão até outubro na construção de uma rede LTE Advanced que cubra parte da capital japonesa e as cidades de Yokosuka e Sagamihara.
Atualmente, a própria NTT DoCoMo comercializa pacotes de 37 Mbps em suas redes LTE de primeira geração. Se os testes forem bem sucedidos, é provável que o LTE Advanced ganhe espaço não só no mercado japonês, mas também em outras regiões que usam o LTE de primeira geração ou ainda a tecnologia HSPA, muito popular nos Estados Unidos e também nos serviços de 3G comercializados no Brasil.
A própria NTT DoCoMo, no entanto, foi cautelosa no anúncio ao dizer que nos testes de laboratório feitos até hoje a tecnologia só apresentou bom desempenho quando acessada por, no máximo, 5 mil usuários simultâneos.
O desafio da empresa agora é repetir as altas velocidades com grande volume de dispositivos conectados.
Felipe Zmoginski, de INFO Online
Tecnologia LTE
O LTE (acrónimo de Long Term Evolution, em português Evolução de Longo Prazo) é um padrão de redes de comunicação móveis que se encontra em fase de adaptação por parte dos operadores que utilizam tecnologias GSM como 3G/W-CDMA e HSPA e também pelos operadores de CDMA. Esta nova tecnologia de rádio permite velocidades de 100(109)Mb/s de downlink e 50Mb/s de uplink (taxas máximas).
O LTE foi concebido para manter a compatibilidade com o GSM e o HSPA. Incorpora o Multiple In Multiple Out (MIMO), em combinação com uma multiplexação Orthogonal Frequency Division Multiple Access (OFDMA) no downlink e Single Carrier FDMA no uplink para conseguir utilizações eficiêntes do espectro. O LTE pode ser utilizado em frequências de 1,4 MHz a 20 MHz e ambas em operação FDD e TDD.
Apesar de tanto o LTE como o WiMAX utilizarem ambos uma ligação sem fios OFDMA, o LTE tem a vantagem de ser compatível com os recursos existentes nas redes HSPA e GSM, permitindo que os operadores móveis possam realizar a transição para a tecnologia LTE sem descontinuidade de serviço nas redes já existentes.
Vários dos grandes operadores de comunicações móveis, incluindo alguns que utilizam a norma CDMA, optaram pela adopção da tecnologia LTE nos próximos anos. A operadora móvel japonês NTT DOCOMO anunciou a intenção de lançar uma oferta comercial sobre rede LTE até o final de 2009. Nos Estados Unidos, a maior operadora CDMA, Verizon Wireless, experimentou com sucesso o LTE e espera lançar um serviço comercial no primeiro trimestre de 2010.
O LTE-Avançado estende princípios que estão por trás da tecnologia LTE em mais um passo na transferência de dados. Incorporarem o alto MIMO (4x4 e mais além) e que permite múltiplos operadores para serem ligados em conjunto num único fluxo, o segmento alvo é para taxas de velocidade de 1Gbps que foram estabelecidas.
LTE-Avançado também tem a intenção de usar uma série de outras inovações, incluindo a capacidade de utilização de faixas de frequência não contíguas , com a intenção de que isso irá aliviar problemas na faixa de frequências de um espectro cada vez mais lotado, as suas estações base e plena incorporação de Femto vão utilizar nas células de auto-organização da rede técnicas.
LTE-Avançado é uma tecnologia da 3GPP como um candidato para a ITU-R no processo IMT-Advanced, que se destina a identificar a tecnologia '4G'.
O LTE foi concebido para manter a compatibilidade com o GSM e o HSPA. Incorpora o Multiple In Multiple Out (MIMO), em combinação com uma multiplexação Orthogonal Frequency Division Multiple Access (OFDMA) no downlink e Single Carrier FDMA no uplink para conseguir utilizações eficiêntes do espectro. O LTE pode ser utilizado em frequências de 1,4 MHz a 20 MHz e ambas em operação FDD e TDD.
Apesar de tanto o LTE como o WiMAX utilizarem ambos uma ligação sem fios OFDMA, o LTE tem a vantagem de ser compatível com os recursos existentes nas redes HSPA e GSM, permitindo que os operadores móveis possam realizar a transição para a tecnologia LTE sem descontinuidade de serviço nas redes já existentes.
Vários dos grandes operadores de comunicações móveis, incluindo alguns que utilizam a norma CDMA, optaram pela adopção da tecnologia LTE nos próximos anos. A operadora móvel japonês NTT DOCOMO anunciou a intenção de lançar uma oferta comercial sobre rede LTE até o final de 2009. Nos Estados Unidos, a maior operadora CDMA, Verizon Wireless, experimentou com sucesso o LTE e espera lançar um serviço comercial no primeiro trimestre de 2010.
O LTE-Avançado estende princípios que estão por trás da tecnologia LTE em mais um passo na transferência de dados. Incorporarem o alto MIMO (4x4 e mais além) e que permite múltiplos operadores para serem ligados em conjunto num único fluxo, o segmento alvo é para taxas de velocidade de 1Gbps que foram estabelecidas.
LTE-Avançado também tem a intenção de usar uma série de outras inovações, incluindo a capacidade de utilização de faixas de frequência não contíguas , com a intenção de que isso irá aliviar problemas na faixa de frequências de um espectro cada vez mais lotado, as suas estações base e plena incorporação de Femto vão utilizar nas células de auto-organização da rede técnicas.
LTE-Avançado é uma tecnologia da 3GPP como um candidato para a ITU-R no processo IMT-Advanced, que se destina a identificar a tecnologia '4G'.
Tecnologia WCDMA
W-CDMA, abreviação de Wide-Band Code-Division Multiple Access, é a tecnologia 3G líder e é usada em UMTS e FOMA. É uma tecnologia de interface de rádio de banda larga que provê velocidades de dados muito superiores - até 2 Mbit/s. Permite o uso mais eficiente do espectro de rádio, se comparado a outras técnicas de rádio disponíveis anteriormente.
Com taxas de velocidades de transmissão de dados até 100 vezes superiores às das redes móveis de geração anterior, sistemas W-CDMA habilitam uma nova geração de serviços que misturam diferentes elementos de mídia, incluindo voz, vídeo, som digital, cor, imagens e animações.
Ele foi projetado desde o início para tratar serviços de multimídia que demandam grande largura de banda, ou seja, serviços de Internet móvel. Estes serviços são acessados pelos usuários por meio de uma grande variedade de aparelhos, incluindo telefones móveis, PDAs, palm pilots e laptops.
Foi adotado como padrão pelo ITU (União Internacional de Telecomunicação) com o nome de "IMT-2000 direct spread".
As pricipais evolucões do padrão W-CDMA são chamados HSDPA que proporciona velocidade maxima de 14,4Mbit/s no download e o HSUPA que permite velocidade de upload maxima de 5,76Mbit/s, quando juntos formam o HSPA.
Com taxas de velocidades de transmissão de dados até 100 vezes superiores às das redes móveis de geração anterior, sistemas W-CDMA habilitam uma nova geração de serviços que misturam diferentes elementos de mídia, incluindo voz, vídeo, som digital, cor, imagens e animações.
Ele foi projetado desde o início para tratar serviços de multimídia que demandam grande largura de banda, ou seja, serviços de Internet móvel. Estes serviços são acessados pelos usuários por meio de uma grande variedade de aparelhos, incluindo telefones móveis, PDAs, palm pilots e laptops.
Foi adotado como padrão pelo ITU (União Internacional de Telecomunicação) com o nome de "IMT-2000 direct spread".
As pricipais evolucões do padrão W-CDMA são chamados HSDPA que proporciona velocidade maxima de 14,4Mbit/s no download e o HSUPA que permite velocidade de upload maxima de 5,76Mbit/s, quando juntos formam o HSPA.
Tecnologia GSM
Global System for Mobile Communications, ou Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM: originalmente, Groupe Special Mobile) é uma tecnologia móvel é o padrão mais popular para telefones celulares do mundo. Telefones GSM são usados por mais de um bilhão de pessoas em mais de 200 países. A onipresença do sistema GSM faz com que o roaming internacional seja muito comum através de "acordos de roaming" entre operadoras de telefonia móvel. O GSM diferencia-se muito de seus antecessores sendo que o sinal e os canais de voz são digitais, o que significa que o GSM é visto como um sistema de telefone celular de segunda geração (2G). Este fato também significa que a comunicação de dados foi acoplada ao sistema logo no início. O GSM é um padrão aberto desenvolvido pela 3GPP..
O GSM possui uma série de características que o distinguem dentro do universo das comunicações móveis. Nascido nos anos 80 e fruto de uma cooperação sem precedentes dentro da Europa[1], o sistema partilha elementos comuns com outras tecnologias utilizadas em telemóveis, como a transmissão ser feita de forma digital e a utilizar células (como funciona um telemóvel). Este artigo irá apresentar as características fundamentais do sistema, assim como as suas capacidades.
Do ponto de vista do consumidor, a vantagem-chave do GSM são os serviços novos com baixos custos. Por exemplo, a troca de mensagens de texto foi originalmente desenvolvida para o GSM. A vantagem para as operadoras tem sido o baixo custo de infra-estrutura causada por competição aberta. A principal desvantagem é que o sistema GSM é baseado na rede TDMA, que é considerada menos avançada que a concorrente CDMA. A performance dos celulares é muito similar, mas apesar disso o sistema GSM tem mantido compatibilidade com os telefones GSM originais. No mesmo tempo, o sistema GSM continua a desenvolver-se com o lançamento do sistema GPRS. Além disso, a transmissão de dados em alta velocidade foi adicionada no novo esquema de modulação EDGE. A versão de 1999 do padrão introduziu índices relativamente altos de transmissão de dados, e é normalmente referida como 3G.
O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de frequências na banda dos 900 MHz: o primeiro nos 890-915MHz, utilizado para as transmissões do terminal, e o segundo nos 935-960MHZ, para as transmissões da rede.
•
O método utilizado pelo GSM para gerir as frequências é uma combinação de duas tecnologias: o TDMA (Time Division Multiple Access) e o FDMA (Frequency Division Multiple Access). O FDMA divide os 25 MHz disponíveis de frequência em 124 canais com uma largura de 200 kHz e uma capacidade de transmissão de dados na ordem dos 270 Kbps. Uma ou mais destas frequências é atribuída a cada estação-base e dividida novamente, em termos de tempo, utilizando o TDMA, em oito espaços de tempo (timeslots). O terminal utiliza um timeslot para recepção e outro para emissão. Eles encontram-se separados temporalmente para que o telemóvel não se encontre a receber e transmitir ao mesmo tempo. Esta divisão de tempo também é chamada de full rate. As redes também podem dividir as frequências em 16 espaços, processo designado como half-rate, mas a qualidade da transmissão é inferior.
A voz é codificada de uma forma complexa, de forma que erros na transmissão possam ser detectados e corrigidos. Em seguida, a codificação digital da voz é enviada nos timeslots, cada um com uma duração de 577 milisegundos e uma capacidade de 116 bits codificados. Cada terminal deve possuir uma agilidade de frequência, podendo deslocar-se entre os timeslots utilizados para envio, recepção e controle dentro de um frame completo. Ao mesmo tempo, um telemóvel verifica outros canais para determinar se o sinal é mais forte e mandar a transmissão para eles, caso a resposta seja afirmativa.
A comunicação de dados (voz e conteúdos digitais) entre o aparelho celular e o provedor de telefonia são criptografados visando a privacidade dessas comunicações que, sem uma codificação, poderiam ser interceptadas facilmente. Os algoritmos de criptografia de dados do GSM incluem o GSM A5/1 (1987), mais potente e utilizado principalmente na Europa e Estados Unidos, e o GSM A5/2 (1989), menos potente e utilizado em vários outros países com restrições de uso de algoritmos mais seguros. A interceptação direta dessas comunicações, com equipamentos capazes de descriptografar a codificação GSM, estiveram restritas às agências de inteligência governamentais.[2] Durante o evento 26th Chaos Communication Congress foi anunciada a "quebra" do código criptográfico GSM A5/1 ao público em geral. A quebra do código, caso confirmada, permitiria a qualquer pessoa munida de equipamentos e softwares especializados interceptar comunicações de voz e dados de interlocutores alheios que utilizem aparelhos da tecnologia GSM.[3]
Algumas vezes, operadoras de telefonia celular restringem aparelhos que elas vendem para uso em sua própria rede. Isto é chamado bloqueio e é implementado por uma característica do software do telefone. Como o preço de compra do telefone celular é tipicamente subsidiado com a renda dos assinantes, operadoras devem conservar este investimento antes de o assinante encerrar o serviço. Um assinante pode geralmente contatar o provedor para remover o bloqueio por uma taxa, utilizar serviços privados para remover o bloqueio, ou fazer uso de software livre ou pago e websites para desbloquear o aparelho.
Em alguns países, como Bangladesh, Hong Kong, Índia e Paquistão, todos os telefones são vendidos desbloqueados. Em outros, como Bélgica ou Finlândia, é ilegal para as operadoras oferecerem qualquer forma de subsídio no preço de um telefone.
O GSM possui uma série de características que o distinguem dentro do universo das comunicações móveis. Nascido nos anos 80 e fruto de uma cooperação sem precedentes dentro da Europa[1], o sistema partilha elementos comuns com outras tecnologias utilizadas em telemóveis, como a transmissão ser feita de forma digital e a utilizar células (como funciona um telemóvel). Este artigo irá apresentar as características fundamentais do sistema, assim como as suas capacidades.
Do ponto de vista do consumidor, a vantagem-chave do GSM são os serviços novos com baixos custos. Por exemplo, a troca de mensagens de texto foi originalmente desenvolvida para o GSM. A vantagem para as operadoras tem sido o baixo custo de infra-estrutura causada por competição aberta. A principal desvantagem é que o sistema GSM é baseado na rede TDMA, que é considerada menos avançada que a concorrente CDMA. A performance dos celulares é muito similar, mas apesar disso o sistema GSM tem mantido compatibilidade com os telefones GSM originais. No mesmo tempo, o sistema GSM continua a desenvolver-se com o lançamento do sistema GPRS. Além disso, a transmissão de dados em alta velocidade foi adicionada no novo esquema de modulação EDGE. A versão de 1999 do padrão introduziu índices relativamente altos de transmissão de dados, e é normalmente referida como 3G.
O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de frequências na banda dos 900 MHz: o primeiro nos 890-915MHz, utilizado para as transmissões do terminal, e o segundo nos 935-960MHZ, para as transmissões da rede.
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O método utilizado pelo GSM para gerir as frequências é uma combinação de duas tecnologias: o TDMA (Time Division Multiple Access) e o FDMA (Frequency Division Multiple Access). O FDMA divide os 25 MHz disponíveis de frequência em 124 canais com uma largura de 200 kHz e uma capacidade de transmissão de dados na ordem dos 270 Kbps. Uma ou mais destas frequências é atribuída a cada estação-base e dividida novamente, em termos de tempo, utilizando o TDMA, em oito espaços de tempo (timeslots). O terminal utiliza um timeslot para recepção e outro para emissão. Eles encontram-se separados temporalmente para que o telemóvel não se encontre a receber e transmitir ao mesmo tempo. Esta divisão de tempo também é chamada de full rate. As redes também podem dividir as frequências em 16 espaços, processo designado como half-rate, mas a qualidade da transmissão é inferior.
A voz é codificada de uma forma complexa, de forma que erros na transmissão possam ser detectados e corrigidos. Em seguida, a codificação digital da voz é enviada nos timeslots, cada um com uma duração de 577 milisegundos e uma capacidade de 116 bits codificados. Cada terminal deve possuir uma agilidade de frequência, podendo deslocar-se entre os timeslots utilizados para envio, recepção e controle dentro de um frame completo. Ao mesmo tempo, um telemóvel verifica outros canais para determinar se o sinal é mais forte e mandar a transmissão para eles, caso a resposta seja afirmativa.
A comunicação de dados (voz e conteúdos digitais) entre o aparelho celular e o provedor de telefonia são criptografados visando a privacidade dessas comunicações que, sem uma codificação, poderiam ser interceptadas facilmente. Os algoritmos de criptografia de dados do GSM incluem o GSM A5/1 (1987), mais potente e utilizado principalmente na Europa e Estados Unidos, e o GSM A5/2 (1989), menos potente e utilizado em vários outros países com restrições de uso de algoritmos mais seguros. A interceptação direta dessas comunicações, com equipamentos capazes de descriptografar a codificação GSM, estiveram restritas às agências de inteligência governamentais.[2] Durante o evento 26th Chaos Communication Congress foi anunciada a "quebra" do código criptográfico GSM A5/1 ao público em geral. A quebra do código, caso confirmada, permitiria a qualquer pessoa munida de equipamentos e softwares especializados interceptar comunicações de voz e dados de interlocutores alheios que utilizem aparelhos da tecnologia GSM.[3]
Algumas vezes, operadoras de telefonia celular restringem aparelhos que elas vendem para uso em sua própria rede. Isto é chamado bloqueio e é implementado por uma característica do software do telefone. Como o preço de compra do telefone celular é tipicamente subsidiado com a renda dos assinantes, operadoras devem conservar este investimento antes de o assinante encerrar o serviço. Um assinante pode geralmente contatar o provedor para remover o bloqueio por uma taxa, utilizar serviços privados para remover o bloqueio, ou fazer uso de software livre ou pago e websites para desbloquear o aparelho.
Em alguns países, como Bangladesh, Hong Kong, Índia e Paquistão, todos os telefones são vendidos desbloqueados. Em outros, como Bélgica ou Finlândia, é ilegal para as operadoras oferecerem qualquer forma de subsídio no preço de um telefone.
Tecnologia CDMA
CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) é um método de acesso a canais em sistemas de comunicação. É utilizado tanto para a telefonia celular quanto para o rastreamento via satélite (GPS) e usa os prefixos tecnológicos como o IS-95 da 1.ª geração -1G- e o tão popular IS-2000 da 3.ª geração -3G.
A tecnologia possui muitas variantes, o que muitas vezes causa confusão para os usuários: a primeira é a cdmaOne, que é da segunda geração (2G) de celulares; A outra é a CDMA2000, a mais utilizada, ambas produzidas pela Qualcomm.
Além dessas, ainda há o padrão W-CDMA, da terceira geração (3G) de celulares. Aqui alguns fatos:
CDMA é usado como o princípio da interface aérea do W-CDMA.
Os padrões CDMA (incluindo cdmaOne e CDMA2000), NÃO são compatíveis com os padrões W-CDMA.
Outra importante aplicação do CDMA - anterior e sem nenhuma relação com telefones celulares - é o Sistema de Posicionamento Global, o GPS.
No Brasil, a tecnologia CDMA começou a ser usada no início de 1998 pela Telebahia celular. Agora as empresas que atuam nesse padrão tecnológico são a Embratel e a Vivo.
Em Portugal, a Zapp fornece acesso à Internet utilizando esta tecnologia.
O acesso múltiplo por divisão de código (CDMA) é um formulário de multiplexação (não é um esquema de modulação) é um método do acesso múltiplo que não se divide acima do canal pelo tempo (como no TDMA), ou frequência (como no FDMA), mas preferivelmente codifica dados com um código especial associado com cada canal e usa as propriedades construtivas de interferência dos códigos especiais para executar a multiplexagem. O CDMA consulta também os sistemas celulares digitais do telefone que emprega este esquema múltiplo do acesso, tal como aqueles caminhos abertos pela Qualcomm, e W-CDMA pela união de telecomunicação ou pelo ITU internacional.
CDMA tem sido usado em muitos sistemas de comunicações, incluindo o sistema de posicionando global (GPS) e no sistema satélite OmniTRACS para a logística do transporte.
Em uma era em que as pessoas querem muito mais do que apenas falar ao celular, o CDMA (Code Division Multiple Access) é a tecnologia que possibilita uma melhor performance em aplicativos multimídia, como áudio, vídeo e imagem, além de transmissão de voz pelo celular. Além disso, é esta tecnologia que permite um conjunto de serviços inovadores e uma velocidade de transmissão desses aplicativos que nenhuma outra tecnologia propicia, já que é muito mais ajustada à era da comunicação interativa.
A rede CDMA será desligada em Setembro desse ano (2011).
A tecnologia possui muitas variantes, o que muitas vezes causa confusão para os usuários: a primeira é a cdmaOne, que é da segunda geração (2G) de celulares; A outra é a CDMA2000, a mais utilizada, ambas produzidas pela Qualcomm.
Além dessas, ainda há o padrão W-CDMA, da terceira geração (3G) de celulares. Aqui alguns fatos:
CDMA é usado como o princípio da interface aérea do W-CDMA.
Os padrões CDMA (incluindo cdmaOne e CDMA2000), NÃO são compatíveis com os padrões W-CDMA.
Outra importante aplicação do CDMA - anterior e sem nenhuma relação com telefones celulares - é o Sistema de Posicionamento Global, o GPS.
No Brasil, a tecnologia CDMA começou a ser usada no início de 1998 pela Telebahia celular. Agora as empresas que atuam nesse padrão tecnológico são a Embratel e a Vivo.
Em Portugal, a Zapp fornece acesso à Internet utilizando esta tecnologia.
O acesso múltiplo por divisão de código (CDMA) é um formulário de multiplexação (não é um esquema de modulação) é um método do acesso múltiplo que não se divide acima do canal pelo tempo (como no TDMA), ou frequência (como no FDMA), mas preferivelmente codifica dados com um código especial associado com cada canal e usa as propriedades construtivas de interferência dos códigos especiais para executar a multiplexagem. O CDMA consulta também os sistemas celulares digitais do telefone que emprega este esquema múltiplo do acesso, tal como aqueles caminhos abertos pela Qualcomm, e W-CDMA pela união de telecomunicação ou pelo ITU internacional.
CDMA tem sido usado em muitos sistemas de comunicações, incluindo o sistema de posicionando global (GPS) e no sistema satélite OmniTRACS para a logística do transporte.
Em uma era em que as pessoas querem muito mais do que apenas falar ao celular, o CDMA (Code Division Multiple Access) é a tecnologia que possibilita uma melhor performance em aplicativos multimídia, como áudio, vídeo e imagem, além de transmissão de voz pelo celular. Além disso, é esta tecnologia que permite um conjunto de serviços inovadores e uma velocidade de transmissão desses aplicativos que nenhuma outra tecnologia propicia, já que é muito mais ajustada à era da comunicação interativa.
A rede CDMA será desligada em Setembro desse ano (2011).
Tecnologia TDMA
A sigla TDMA vem do inglês Time Division Multiple Access , que quer dizer "Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo". O TDMA é um sistema de celular digital que funciona dividindo um canal de frequência em até seis intervalos de tempo distintos. Cada usuário ocupa um espaço de tempo específico na transmissão, o que impede problemas de interferência.
Os sistemas celulares de segunda geração como o IS 54, IS 136 e o GSM utilizam o TDMA na sua interface com a estação móvel.
Um dos padrões de comunicação de voz via ondas de rádio, utilizado por operadoras nos serviços de telefonia celular digital, baseado em TDM. Consiste na divisão de cada canal celular em três períodos de tempo para aumentar a quantidade de dados que pode ser transmitida. Cada canal TDMA americano tem a mesma largura de banda dos canais AMPS, 30 KHz, e é usado por três assinantes. O sinal digitalizado de cada assinante, de 64 Kbps, é comprimido para 8 Kbps por vocoders (padrão IS-54). Em seguida, o sinal comprimido dos três assinantes é transmitido pelo mesmo canal, um por vez. Os padrões TDMA IS-54 e IS-136, portanto, aumentam em três vezes a capacidade do padrão AMPS. O padrão IS-136 difere do IS-54 pela introdução de um canal de controle digital.
Vale lembrar que a tecnologia TDMA não é mais usada no Brasil, pois suas redes foram desligadas desde o dia 05 de janeiro de 2009.
Os sistemas celulares de segunda geração como o IS 54, IS 136 e o GSM utilizam o TDMA na sua interface com a estação móvel.
Um dos padrões de comunicação de voz via ondas de rádio, utilizado por operadoras nos serviços de telefonia celular digital, baseado em TDM. Consiste na divisão de cada canal celular em três períodos de tempo para aumentar a quantidade de dados que pode ser transmitida. Cada canal TDMA americano tem a mesma largura de banda dos canais AMPS, 30 KHz, e é usado por três assinantes. O sinal digitalizado de cada assinante, de 64 Kbps, é comprimido para 8 Kbps por vocoders (padrão IS-54). Em seguida, o sinal comprimido dos três assinantes é transmitido pelo mesmo canal, um por vez. Os padrões TDMA IS-54 e IS-136, portanto, aumentam em três vezes a capacidade do padrão AMPS. O padrão IS-136 difere do IS-54 pela introdução de um canal de controle digital.
Vale lembrar que a tecnologia TDMA não é mais usada no Brasil, pois suas redes foram desligadas desde o dia 05 de janeiro de 2009.
Tecnologia AMPS
AMPS (do inglês Advanced Mobile Phone System) foi a primeira geração de sistemas celulares, formada por sistemas analógicos (que só permite a transmissão de voz). Estabeleceu a estrutura e as funcionalidades básicas associadas a estes sistemas, como roaming e handover entre células.
Desenvolvido pelo Bell Labs nos Estados Unidos (1979) entrou em operação naquele país em 1983 tornando-se o sistema analógico dominante em escala mundial. Foi padronizado pela EIA-553 e serviu de base para os demais sistemas analógicos como o TACS no Reino Unido.
O AMPS foi padronizado para a freqüência de 800 MHz alocada nos Estados Unidos para sistemas celulares.
O AMPS é um sistema que utiliza o múltiplo acesso por divisão de freqüência (FDMA).
A banda do AMPS é dividida em canais de RF, onde cada canal consiste de um par de freqüências (Transmissão e Recepção) com 30 kHz de banda cada. Cada Banda (A ou B) ocupa 12,5 MHz e é composta por 416 canais, sendo 21 canais de controle e os demais de voz. Os canais no AMPS utilizam modulação FM.
No AMPS, um canal de voz é alocado e permanece dedicado a uma chamada durante toda a sua duração.
Os sistemas AMPS utilizam geralmente um plano de freqüência com reuso de 7 por 21, ou seja, cada célula é dividida em três setores formando 21 grupos de freqüências (canais de voz do AMPS) reutilizados em cada grupo de 7 células.
No AMPS cada uma destas freqüências (ou par) é utilizada por chamada.
A possibilidade de roaming, ou seja, o assinante de um sistema celular continuar falando do seu terminal móvel em outro sistema, como visitante, foi implementada para sistemas AMPS e TDMA através do protocolo IS-41.
No Brasil o AMPS foi usado exclusivamente pelas operadoras Banda A, antigas estatais. Funciona em conjunto com as tecnologias TDMA e CDMA. Com a migração das operadoras para a tecnologia GSM, cujos aparelhos não são compatíveis com o AMPS, a tecnologia analógica não se faz mais necessária.
Apesar de estar superada pelas tecnologias digitais, o AMPS ainda é a única tecnologia que suporta roaming dos clientes que utilizam a tecnologia CDMA nos estados de Minas Gerais e do nordeste. Nesses estados não há nenhuma operadora que utilize o CDMA, restando ao AMPS suportá-los em roaming.
A tecnologia analógica é também culpada pelos elevados índices de clonagem nas operadoras que utilizam TDMA e CDMA como tecnologia principal.
O AMPS foi desligado definitivamente em Junho de 2008
Desenvolvido pelo Bell Labs nos Estados Unidos (1979) entrou em operação naquele país em 1983 tornando-se o sistema analógico dominante em escala mundial. Foi padronizado pela EIA-553 e serviu de base para os demais sistemas analógicos como o TACS no Reino Unido.
O AMPS foi padronizado para a freqüência de 800 MHz alocada nos Estados Unidos para sistemas celulares.
O AMPS é um sistema que utiliza o múltiplo acesso por divisão de freqüência (FDMA).
A banda do AMPS é dividida em canais de RF, onde cada canal consiste de um par de freqüências (Transmissão e Recepção) com 30 kHz de banda cada. Cada Banda (A ou B) ocupa 12,5 MHz e é composta por 416 canais, sendo 21 canais de controle e os demais de voz. Os canais no AMPS utilizam modulação FM.
No AMPS, um canal de voz é alocado e permanece dedicado a uma chamada durante toda a sua duração.
Os sistemas AMPS utilizam geralmente um plano de freqüência com reuso de 7 por 21, ou seja, cada célula é dividida em três setores formando 21 grupos de freqüências (canais de voz do AMPS) reutilizados em cada grupo de 7 células.
No AMPS cada uma destas freqüências (ou par) é utilizada por chamada.
A possibilidade de roaming, ou seja, o assinante de um sistema celular continuar falando do seu terminal móvel em outro sistema, como visitante, foi implementada para sistemas AMPS e TDMA através do protocolo IS-41.
No Brasil o AMPS foi usado exclusivamente pelas operadoras Banda A, antigas estatais. Funciona em conjunto com as tecnologias TDMA e CDMA. Com a migração das operadoras para a tecnologia GSM, cujos aparelhos não são compatíveis com o AMPS, a tecnologia analógica não se faz mais necessária.
Apesar de estar superada pelas tecnologias digitais, o AMPS ainda é a única tecnologia que suporta roaming dos clientes que utilizam a tecnologia CDMA nos estados de Minas Gerais e do nordeste. Nesses estados não há nenhuma operadora que utilize o CDMA, restando ao AMPS suportá-los em roaming.
A tecnologia analógica é também culpada pelos elevados índices de clonagem nas operadoras que utilizam TDMA e CDMA como tecnologia principal.
O AMPS foi desligado definitivamente em Junho de 2008
A História da Telefonia Celular no Brasil
A telefonia móvel foi introduzida no Brasil em 1972, por um sistema anterior à tecnologia celular, um sistema de baixa capacidade, com tecnologia IMTS (Improved Mobile Telephone System).
Instalado em Brasília esse sistema continha apenas 150 terminais.
Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular sendo definido o padrão americano, analógico AMPS (Advanced Mobile Phone System ou Sistema de Comunicação de Telefonia Celular), como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos os outros países do continente americano e em alguns países da Ásia e Austrália).
O padrão AMPS introduzido, obedecia rigorosamente a formatação em uso nos Estados Unidos. Posteriormente com o aumento da demanda o Ministério das Comunicações expandiu a Banda de freqüência para o sistema móvel celular e utilizou o padrão E-AMPS (Extended AMPS).
Em 1990, o Rio de Janeiro é a primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel Celular, logo depois apareceu o sistema da Telebrasília em 1991. E foi seguido por Campo Grande, Belo Horizonte e Goiânia. Em 1993 houve a inauguração da Telefonia Móvel Celular em São Paulo, e em novembro deste mesmo ano a Telesp Celular lança o seu celular digital. Em 17 de novembro de 1997, começa a operar o primeiro serviço celular digital nacional da Banda B, em Brasília. Em 19 de maio são ativados os primeiros celulares digitais da região metropolitana de São Paulo
Em 1997, com a abertura de mercado de telefonia móvel, o espectro de freqüência foi divido em duas Bandas: a Banda A (825.03-834.99 MHz, abrangendo os canais de 1 a 333), e a Banda B (845.01-846.48 MHz, abrangendo os canais de 334 a 666). Ambas as bandas possuem uma faixa expandida que variam para a Banda A de 824.04 a 825.03 MHz, abrangendo os canais de 991 a 1023 MHz, e a Banda B de 846.51a 848.97 MHz abrangendo os canais de 717 a 799
Instalado em Brasília esse sistema continha apenas 150 terminais.
Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular sendo definido o padrão americano, analógico AMPS (Advanced Mobile Phone System ou Sistema de Comunicação de Telefonia Celular), como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos os outros países do continente americano e em alguns países da Ásia e Austrália).
O padrão AMPS introduzido, obedecia rigorosamente a formatação em uso nos Estados Unidos. Posteriormente com o aumento da demanda o Ministério das Comunicações expandiu a Banda de freqüência para o sistema móvel celular e utilizou o padrão E-AMPS (Extended AMPS).
Em 1990, o Rio de Janeiro é a primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel Celular, logo depois apareceu o sistema da Telebrasília em 1991. E foi seguido por Campo Grande, Belo Horizonte e Goiânia. Em 1993 houve a inauguração da Telefonia Móvel Celular em São Paulo, e em novembro deste mesmo ano a Telesp Celular lança o seu celular digital. Em 17 de novembro de 1997, começa a operar o primeiro serviço celular digital nacional da Banda B, em Brasília. Em 19 de maio são ativados os primeiros celulares digitais da região metropolitana de São Paulo
Em 1997, com a abertura de mercado de telefonia móvel, o espectro de freqüência foi divido em duas Bandas: a Banda A (825.03-834.99 MHz, abrangendo os canais de 1 a 333), e a Banda B (845.01-846.48 MHz, abrangendo os canais de 334 a 666). Ambas as bandas possuem uma faixa expandida que variam para a Banda A de 824.04 a 825.03 MHz, abrangendo os canais de 991 a 1023 MHz, e a Banda B de 846.51a 848.97 MHz abrangendo os canais de 717 a 799
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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domingo, 22 de junho de 2008
Região Nordeste
Dos 36 municípios do Ceará prioritários nas ações do Ministério da Educação, 35 superaram os índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) no ano de 2007, nas turmas de quarta série do ensino fundamental. E um município, Ipaumirim, atingiu a meta. Na região Nordeste, dos 818 municípios prioritários, 739 alcançaram ou superaram as metas fixadas pelo Ministério da Educação para a quarta série.
Os dados da região Nordeste integram os índices de desenvolvimento da educação básica de todo o Brasil, por município e por escola, que serão divulgados pelo Ministério da Educação neste sábado, 21. O Ideb é uma fotografia do desempenho dos estudantes da quarta e oitava séries do ensino fundamental e do ensino médio, obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2 pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
Cachoeira Grande (MA) tem o maior Ideb da região Nordeste obtido na quarta série do ensino fundamental entre os 818 municípios prioritários. Cachoeira Grande saiu de um índice de 2,1 pontos em 2005, para 4,9, em 2007. Sua meta era 2,1. Fronteiras (PI) alcançou 4,3 (em 2005 tinha 2,6), enquanto a meta era 2,6; Pena Forte (CE) obteve 4,1 (em 2005 era 2,5) com meta de 2,6; São João do Sabugi (RN) teve 4,4 (em 2005 tinha 2,1) e meta de 2,1; Barra de São Miguel (PB) alcançou 4,4 (em 2005 era 2,5), meta de 2,6; Solidão (PE) obteve Ideb 4,0 (em 2005 era 2,3), meta, 2,4; Coqueiro Seco (AL) teve 3,6 pontos (em 2005 2,3) e meta 2,5; Amparo de São Francisco (SE) alcançou 4,0 (em 2005 tinha 2,7), com meta de 2,7; Boa Vista do Tupim (BA) obteve 4,8 (em 2005 era 2,2), enquanto a meta era 2,3.
Desempenho da região – Dos 1.654 municípios da região Nordeste pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 1.395, o que representa 84,3%, alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007. No Maranhão, 81,9% atingiram as metas; Piauí, 87%; Ceará, 80,2%; Rio Grande do Norte, 88,9%; Paraíba, 87,8%; Pernambuco, 79,8%; Alagoas, 89,7%; Sergipe, 90,1%; e Bahia, 82,6%.
Na oitava série, a região teve 1.675 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007. Destes, 1.222, o que representa 73%, alcançaram as metas fixadas para 2007. No Maranhão, 69,7% alcançaram; Piauí, 72,4%; Ceará, 86%; Rio Grande do Norte, 63,8%; Paraíba, 73,4%; Pernambuco, 69,8%; Alagoas, 69,7%; Sergipe, 76,5%; e Bahia, 74%. No mesmo período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5 pontos em 2007.
Cálculo - O cálculo do Índice da Educação Básica combina o desempenho dos alunos dos sistemas estaduais e municipais na Prova Brasil com dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), provas aplicadas a cada dois anos. A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries do ensino fundamental (ou quinto e nono anos, nos sistemas de nove anos). Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, que também avalia habilidades em Língua Portuguesa (foco na leitura) e matemática (resolução de problemas). O Saeb é uma avaliação por amostra.
Ionice Lorenzoni
Os dados da região Nordeste integram os índices de desenvolvimento da educação básica de todo o Brasil, por município e por escola, que serão divulgados pelo Ministério da Educação neste sábado, 21. O Ideb é uma fotografia do desempenho dos estudantes da quarta e oitava séries do ensino fundamental e do ensino médio, obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2 pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
Cachoeira Grande (MA) tem o maior Ideb da região Nordeste obtido na quarta série do ensino fundamental entre os 818 municípios prioritários. Cachoeira Grande saiu de um índice de 2,1 pontos em 2005, para 4,9, em 2007. Sua meta era 2,1. Fronteiras (PI) alcançou 4,3 (em 2005 tinha 2,6), enquanto a meta era 2,6; Pena Forte (CE) obteve 4,1 (em 2005 era 2,5) com meta de 2,6; São João do Sabugi (RN) teve 4,4 (em 2005 tinha 2,1) e meta de 2,1; Barra de São Miguel (PB) alcançou 4,4 (em 2005 era 2,5), meta de 2,6; Solidão (PE) obteve Ideb 4,0 (em 2005 era 2,3), meta, 2,4; Coqueiro Seco (AL) teve 3,6 pontos (em 2005 2,3) e meta 2,5; Amparo de São Francisco (SE) alcançou 4,0 (em 2005 tinha 2,7), com meta de 2,7; Boa Vista do Tupim (BA) obteve 4,8 (em 2005 era 2,2), enquanto a meta era 2,3.
Desempenho da região – Dos 1.654 municípios da região Nordeste pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 1.395, o que representa 84,3%, alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007. No Maranhão, 81,9% atingiram as metas; Piauí, 87%; Ceará, 80,2%; Rio Grande do Norte, 88,9%; Paraíba, 87,8%; Pernambuco, 79,8%; Alagoas, 89,7%; Sergipe, 90,1%; e Bahia, 82,6%.
Na oitava série, a região teve 1.675 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007. Destes, 1.222, o que representa 73%, alcançaram as metas fixadas para 2007. No Maranhão, 69,7% alcançaram; Piauí, 72,4%; Ceará, 86%; Rio Grande do Norte, 63,8%; Paraíba, 73,4%; Pernambuco, 69,8%; Alagoas, 69,7%; Sergipe, 76,5%; e Bahia, 74%. No mesmo período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5 pontos em 2007.
Cálculo - O cálculo do Índice da Educação Básica combina o desempenho dos alunos dos sistemas estaduais e municipais na Prova Brasil com dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), provas aplicadas a cada dois anos. A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries do ensino fundamental (ou quinto e nono anos, nos sistemas de nove anos). Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, que também avalia habilidades em Língua Portuguesa (foco na leitura) e matemática (resolução de problemas). O Saeb é uma avaliação por amostra.
Ionice Lorenzoni
MEC divulga índices da educação básica
A partir deste sábado, 21, educadores, pais, governantes, todos podem conhecer o desempenho dos estudantes da quarta e oitava séries do ensino fundamental e do ensino médio das redes públicas municipais e estaduais. O Ministério da Educação divulga o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) medido em 2007, por município e por escola.
Na quarta série do ensino fundamental, dos 5.019 municípios pesquisados, 4.073 alcançaram as metas fixadas pelo Ministério para o ano de 2007, o que representa 80,7%. Para a quarta série, no conjunto das regiões, a região Sul ocupa a primeira colocação com 89,4%, seguida pela região Nordeste, com 84,3%. Na oitava série, dos 5.163 municípios que participaram do levantamento, 3.742, o que representa 72,5%, alcançaram as metas de 2007. Já o ensino médio nacional passou de 3,4 pontos no Ideb de 2005 para 3,5 pontos, em 2007.
O principal destaque da divulgação do Ideb 2007 está no desempenho dos municípios considerados prioritários nas ações do MEC, desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007. Dos 1.242 municípios prioritários, que se distribuem por todas as regiões, com maior predominância nas regiões Nordeste e Norte, 1.135 atingiram ou superaram as metas para 2007. No Nordeste, por exemplo, dos 818 municípios prioritários, 739 alcançaram ou superaram as metas para a quarta série do ensino fundamental.
No conjunto dos dados, o Ministério da Educação apresenta também os 51 municípios que já alcançaram ou superaram o Ideb de seis pontos na quarta série do ensino fundamental, meta a ser atingida por todas as escolas da educação básica pública em 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil. A escala do Ideb vai de zero a dez pontos. As 51 redes municipais que atingiram o patamar dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo estão distribuídas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O índice de seis pontos é um parâmetro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outros 75 municípios, de nove estados, obtiveram em 2007 Ideb de 5 a 6,6 pontos na oitava série do ensino fundamental.
As tabelas por níveis de ensino, por municípios e escolas estão na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Ionice Lorenzoni
Na quarta série do ensino fundamental, dos 5.019 municípios pesquisados, 4.073 alcançaram as metas fixadas pelo Ministério para o ano de 2007, o que representa 80,7%. Para a quarta série, no conjunto das regiões, a região Sul ocupa a primeira colocação com 89,4%, seguida pela região Nordeste, com 84,3%. Na oitava série, dos 5.163 municípios que participaram do levantamento, 3.742, o que representa 72,5%, alcançaram as metas de 2007. Já o ensino médio nacional passou de 3,4 pontos no Ideb de 2005 para 3,5 pontos, em 2007.
O principal destaque da divulgação do Ideb 2007 está no desempenho dos municípios considerados prioritários nas ações do MEC, desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007. Dos 1.242 municípios prioritários, que se distribuem por todas as regiões, com maior predominância nas regiões Nordeste e Norte, 1.135 atingiram ou superaram as metas para 2007. No Nordeste, por exemplo, dos 818 municípios prioritários, 739 alcançaram ou superaram as metas para a quarta série do ensino fundamental.
No conjunto dos dados, o Ministério da Educação apresenta também os 51 municípios que já alcançaram ou superaram o Ideb de seis pontos na quarta série do ensino fundamental, meta a ser atingida por todas as escolas da educação básica pública em 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil. A escala do Ideb vai de zero a dez pontos. As 51 redes municipais que atingiram o patamar dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo estão distribuídas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O índice de seis pontos é um parâmetro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outros 75 municípios, de nove estados, obtiveram em 2007 Ideb de 5 a 6,6 pontos na oitava série do ensino fundamental.
As tabelas por níveis de ensino, por municípios e escolas estão na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Ionice Lorenzoni
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